roland barthes
E por dentro do amor, até somente ser possível
amar tudo,
e ser possível tudo ser reencontrado por dentro do amor.
Herberto Helder
[que sejas muito feliz]
do longo livro
Conheço a morte (…) temos tendência a sobrevalorizá-la. (…) tudo aquilo que a precede e que, em certas situações, pode assumir contornos ultrajantes não pode ser imputado à morte: são circunstâncias que fazem parte da vida mais activa e que podem conduzir à cura e à sobrevivência. Ninguém que regressasse do reino dos mortos lhe poderia relatar qualquer coisa de concreto sobre a morte, porque ninguém a experiencia. Nascemos das trevas e é nelas que nos afundamos. Entre um pólo e outro vivem-se experiências, é certo, mas a verdade é que não experienciamos nem o princípio nem o fim, nem o nascimento nem a morte, o que signifca que eles não têm carácter subjectivo. Enquanto fenómenos, pertencem exclusivamente à esfera do objectivo, é o que é.
In montanha mágica
sabem as sementes para os feijões?
que venha uma praga e que os dizime todos.
arre.
[esquece o trabalho e sê digno da tua grandeza de homem que é muito maior do que tudo o que a humilhar – palavras sábias de vergílio ferreira]
e sobre Portugal
por alguma razão deixei de ver os jogos da qualificação para o mundial. são tão fraquinhos.
até a Austrália joga melhor!
[tenho dito]
da copa
equipas a ter em conta:
México e Uruguai. a jogar como jogou,este último, frente à Inglaterra temos o novo campeão do mundo.
Holanda e Uruguai espero que se encontrem. ou Alemanha e Uruguai.
[tenho dito]
silly season
começou a copa!
(qual trabalho a diminuir, qual férias por marcar há futebol durante um mês, todos os dias)
da continuidade
tranquiliza-nos a simples sequência, a ilusória sucessão dos factos.
enrique vila-matas in chet baker pensa na sua arte
em casa
não podendo ter ido ver os national (que obsessão, por todo o lado os ouvia e via) tenho o último livro do enrique vila-matas (chet baker pensa a sua arte).
(há tanto, tanto tempo que não comprava um livro)
…
tenho tanto para dizer